"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é,e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles." (Bob Marley)

O medo inocente

Tudo está dentro da minha mente

Imagem que se passa recente

Vem surgindo do subconsciente

Como se fosse um pensamento impaciente

Com uma força envolvente

Aumentando o medo e o deixando eminente

Um medo de algo ainda inexistente

Que de alguma forma se torna ausente

Quando paro para pensar calmamente

E o medo se torna confidente

Adormecendo novamente dentro da minha mente

Lua

Hoje escureceu tão rápido

A iluminação da noite parecia ate o dia

A lua parecia está querendo falar comigo

Um amarelão que ainda refletia a luz do sol

Olhando da minha janela podia lhe contemplar

E ela ainda a tentar se comunicar

Parecia ate saber o que eu sentia

Um tempo que se passo sem ser percebido

Ter quem lhe entenda sem precisar se explicar

O que ou por que tudo tem que passar

Onde e quando tudo aconteceu

Consegui com a lua desabafa

No raio intenso do luar

Um som veio a tocar

E um sonho novo a se montar

Com o reflexo da lua em meus olhos

Já vejo ate esse sonho se realizar

Pena que não posso contar

Se não o sonho pode até não se concretizar

Detalhes

Se minha imaginação fosse controlada pelo meu coração

Estaria sempre tão perto você

Sem mesmo você perceber

E nunca mais ia entender

O que é imaginação ou o que é realidade

Seria ate uma raridade

Imaginação se dando bem com a realidade

Minha imaginação reflete o brilho dos meus sonhos

Apagados pelas imagens da realidade

Até parece que posso escolher

O que meus olhos podem ver

Em pleno anoitecer

Não posso me comprometer

Vou deixar meus olhos ler

E sentir o corpo estremecer

E apenas nos detalhes sobreviver

Som da calma

Gosto mesmo a da calmaria

Que parte dos sons

Encontra-me a alma

Refletindo a a calma

Parece ate uma feitiçaria

Essa grande harmonia

Do som que sai da caixinha

Deixando-me com essa mania

De tentar escrever poesia

Liberando minha energia

Tentando transmitir a euforia

Para uma grande maioria

O que meus olhos podem contemplar

Quando a luz do luar tocar o mar

O final do dia já esta para chegar

A linha da luz do luar

Reflete nas ondas do mar

O vento começa a mudar

À noite já esta a chegar

Antes de tudo começar

Quando o sol ainda estava a brilhar

A cada minuto que ia nos deixar

Uma nova cor podia contemplar

Na tristeza da partida a beleza parecia acabar

Com a luz do luar tudo volta a brilhar

Em cores diferentes a se misturar

Para o espetáculo não se acabar

Olhando para o mar

No por do sol no nascer do luar

Vou sempre me lembrar

Para onde posso olhar

E um lindo espetáculo contemplar

Bob

"Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer" (Bob Marley)

Sonhava

Do jeitinho que sempre sonhava

Pensei que nada mudava

Acordando pelas madrugadas

Dos sonos mais profundos

Dos planos mais insanos

Para um futuro tão perto

Hoje ta tudo incerto

Mais amanhã tudo vai da certo

Viajando nos sonhos

Acordando de um sono profundo
No meio de um sonho moribundo
Sem pé nem cabeça
Tudo acontece antes que eu me aborreça
Voltando a sonhar
Tudo parece se transformar
Posso ate escutar o que nunca escutei
E visualizar o que nunca antes vi
Imaginar que estou sonhando dentro do meu sonho
Acordar e ainda esta sonhando
Viajar estando parado
Conhecer-lhe sem nunca ter se encontrado pessoalmente
Acordar e tudo acabar
E o sonho se eternizar
Mais não posso lembrar
Só de partes consigo visualizar
Para adormecer e tudo voltar
E outro sonho começar para sono embalar

A morte da esperança

A ultima que sempre morre
A força da sobrevivência
Dessa grande maioria
Mas que grande ironia
O caminho da poesia
Acabando os dias
Dessa grande agonia
Acalmando a alma
Alimentando a calma
Recuperando a energia
Para continuar em busca da alegria

Embriagues do equilíbrio

Conversando com um alienígena

Discutindo com um indígena

Em busca do ponto em equilíbrio

Das palavras sem sentido

No formato desconhecido

Me encontro perdido

Vem na mente uma observação

Uma plena desilusão

O equilíbrio é a sua perfeição

Por meio da comunicação

Nações desconhecidas se unirão

Formando um único povão

Desmontando o tempo

E vivendo com a razão

No equilíbrio da comunicação

Desse povo sem noção

Um forte também perde

Com todas as forças

Na ilha da escuridão

Armado contra todos

Protegendo a vida

Lutando por um ideal

Na batalha dos olhares

O confronto dos corpos

Sem poder chegar

Tão perto do final

Onde não existe vencedores

Somente a desilusão

Da perca do ideal

A luta pela felicidade

Que perde o sentido

Quando no final das forças

A morte chega

Mostrando que na guerra da escuridão

Quem sofreu foi o coração

Que te perdeu sem reação

Tropeço na ladeira

Vem na carreira

Descendo a ladeira

Pula a Lixeira

Desvia as bancas da feira

Na metade do caminho

Uma galera na bebedeira

Altas cervejas na geladeira

Na velocidade do embalo

Um tropeço na cadeira

Sai rolando pelo chão

Um tremendo que dão

Levanta rápido que lavai o busão

E a ladeira ainda não acabou não

E você ainda ta no chão

Agora num da mais não

Perdi a hora da exposição

Ganhei um tremendo roxão

O que realmente somos

Do ponto inicial

De medida das dimensões

Tamanho estranho

Padrão sem visão

Por uma grande lentidão

Do reflexo da luz

Na imensidão de uma só escuridão

Que por longos caminhos

Cruzando o tempo

Com a velocidade da luz

Que torna seu mundo gigante

Em um planeta minúsculo

Que não reflete seu brilho

Nas distancia desconhecida do olhar

No tamanho dos homens

Por baixo de um cogumelo

Somos assim pequenos

Grandes sonhadores

Acompanhado a correria

Na loucura do começo do dia

Ao encontro do meio

Passando pelas horas

Caminhando em meio aos minutos

No ponto de encontro dos ponteiros

Nada passa sem ser percebido

Um toque que seja

A velocidade do vento

Com a orientação do sol

Movimentos que mostram a chegada

Passando pelo meio em direcção ao final

No caminho da tarde

O encontro com o final

A chegada da calmaria

Se tocando que acabou o dia

E tudo isso foi só uma casquinha da correria

Pensamentos estranhos

Hoje passou pela mente

Correu de frente para trás

Rodopiou até que caiu

De repente não mais que de repente

Um som que surge do nada

Circula por dentro

Impreguina na imaginação

Que após uma surtação

Se desprende e voa

Loucura que deixaram aqui em cima

Passa o tempo

Mais a hora parou

O relógio travou

E com o tempo

Estranho se tornou

E ate agora não voltou

A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido. (Buda)

O ponto forte

O que vem com a musica

A musica que ultrapassa as barreiras

Condiciona o coração que sofre

Anima a vida de quem passa

Corre junto ao vento

Chega até os ouvidos, mas, destraídos

Envolvendo o corpo e a alma

Acalmando o sofrimento

Alimentando a felicidade

Cada um sente a musica

Como seus sentimentos se expressam

O encontro da musica com o corpo

Transmite o amor, a solidão, a tristeza, a dor, a felicidade

Os caminhos da musica

Sentimentos sem rumo

Vida sem objetivo

Sem Sentido de rimas

Com um único tom

A musica que sempre chega

E salva o bom da alma

O melhor da vida